quinta-feira, 11 de abril de 2013

Mulher só se alimenta de miojo há 11 anos

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Georgi Readman, uma adolescente de 18 anos, da Ilha de Wight, Inglaterra sobrevive apenas comendo macarrão instantâneo barato, porque ela tem medo de comer outros alimentos. A jovem estudante de cabeleireiro come cerca de 30 quilômetros de macarrão por ano.

Georgi Readman ficou viciada em miojo quando tinha apenas cinco anos de idade, depois de ver seu irmão mais velho comendo, mas eles se tornaram a única fonte de nutrição depois de sofrer um caso de intoxicação alimentar grave quando tinha oito anos.

A partir desse ponto, ela desenvolveu um medo extremo de frutas e vegetais e passou a consumir apenas macarrão, e só ocasionalmente diversificava sua dieta com pequenos pedaços de batata e frango. Sempre que sai às compras, a mãe de Georgi compra um carrinho cheio de miojo com tempero de galinha de uma determinada marca, porque essa é a única que ela tem certeza de que sua filha vai comer. Qualquer outro tipo de macarrão pode ter alguma coisa ou gosto diferente ou pedaços verdes, então ela é obrigada a selecionar primeiro.

-"Eu adoro macarrão e poderia facilmente comer dois pacotes de uma só vez. Eu gosto até mesmo de comer ele seco, abro o pacote e como", diz Readman, que afirma que entra em pânico, sua e começa a passar mal quando tenta engolir frutas ou vegetais.

Os médicos diagnosticaram Georgi Readman com Transtorno Alimentar Seletivo, o que significa que ela não consegue comer outra coisa senão o alimento que faz com que se sinta segura e confortável, sem medo de ficar doente.

Infelizmente, sua bizarra dieta de miojo a deixou tão desnutrida que o médico chegou a achar que ela tinha leucemia e disse que tem a saúde de uma mulher de 80 anos de idade. Ela sofre de uma falta de energia constante, está sempre cansada e tem um sistema imunológico frágil. A jovem, de 1,60 m de altura e 43 kg, reconhece o seu problema, e diz que pensa em se alimentar de outra coisa além de miojo de galinha. Seu sonho é começar a comer normalmente, ganhar um pouco de peso e ser capaz de sair com seus amigos sem ter vergonha de que vão pensar que é anormal por causa de uma salada. Após repetidas visitas ao médico, Georgi foi encaminhada para um especialista em terapia cognitiva-comportamental, para ajudá-la a superar o medo bizarro de comida.

O Transtorno Alimentar Seletivo tornou-se mais frequente nos últimos anos, com casos de pessoas que comem apenas comida lixo como sanduíches ou batatas fritas ficando sob o risco de contrair anemia ou outras doenças mais graves associadas à falta de vitaminas, ferro ou cálcio. A maioria dos doentes deste transtorno só comem cerca de 10 tipos de alimentos, mas em casos extremos, como Georgi, eles se contentam com apenas um ou dois.





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